Conheçam o fotógrafo do Mês: Adriano Feres, o Nosso Frame


O fotógrafo Adriano Feres tem 30 anos e é o clássico surfista apaixonado. Surfa há 14 anos, mas há apenas 1 ano pegou numa câmera com a intenção de voltar suas lentes para o mar. Já havia fotografado antes, uma atividade casual que mantinha por gosto, mas sem muita pretensão de seguir levando a sério.

Com nostalgia, ele relembra que suas primeiras lições de foto foram dicas de outros profissionais que conheceu numa surf trip pela Bahia, ainda quando se considerava apenas surfista e clicava os amigos somente para colecionar boas memórias.

Com cinco minutos de conversa, Adriano relembra que nada é por acaso, anunciando que fotógrafo do mês não veio por coincidência. A sua história com a fotografia de surf começa há exatamente um ano atrás, no hospital. Adriano contraiu uma pancreatite, doença que se agravou tornando-se uma úlcera, uma apendicite e por último uma pneumonia. Depois de cirurgia, ele teve alta, mas o médico decretou que teria de passar 6 meses longe d’água:

“Eu fiquei 2 meses e ai não conseguia mais. Precisava de algo pra fazer, pelo menos estar na praia: e aí eu comecei a fazer foto de novo. No quintal de casa”

Seu quintal, a Riviera de São Lourenço, é pico forte do surf paulista e já conta com fotógrafos experientes e renomados no Surfmappers, como Osmar Rezende que também foi Fotógrafo do Mês no site. No quintal de casa Adriano fez as primeiras vendas com o site e até hoje segue, do lado de cá da praia, eternizando as ondas da galera:

“Quando o mar tá bom eu vou tirar foto. Mas fico com o coração apertado (…) Quando o mar fica ruim perto do meio-dia, que a galera sai pra almoçar, aí é a minha vez”


Para ficar perto da praia Adriano já foi lojista, cozinheiro e vendedor ambulante na praia. Já fez vários tipos de bico, mas começou mesmo no mercado financeiro, investindo na bolsa. Com a queda do mercado nos últimos anos, ele precisou encontrar outras fontes de renda e resolveu apostar na fotografia.

Vendeu todos os ativos que tinha na bolsa de valores, separou uma grana e comprou uma passagem para o Paraguai (destino onde compraria seus primeiros equipamentos). Até hoje, Adriano trabalha com uma semi-profissional, mas para percorrer o litoral mantendo a mão firme já investiu num monopé, que o ajuda não só a eternizar a onda dos freesurfer locais, mas principalmente na escolinha de surf que apóia.

Pouco a pouco, Adriano conquista espaço no mercado e cresce no hall da fama de Fotógrafos do Mês. Então se você ainda não conhece seu trabalho, confira o perfil dele no Surfmappers ou seu Instagram.

E se estiver buscando inspiração na história de outros fotógrafos que mandaram bem como Fotógrafo do Mês de Novembro, conheça outras histórias clicando aqui!

 

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