“Por mais que você estude nunca é demais!”
Essa frase é do fotógrafo Léo Santos, nosso Fotógrafo do Mês de Fevereiro! Lá atrás quando a gente anunciou o #FotógrafoDoMês, falamos que ele parecia ter definido como meta crescer cada vez mais e melhor. Não foi à toa. Ele tem só um ano de fotografia de surf levada à sério. A brincadeira começou com uma câmera pequena, carregada para registrar a molecada do projeto social que apoia.
O Léo acredita no aprendizado constante e repassa: “Minha dica, por tudo o que aprendi, é estudar! Tem cara que paga de bonzão e hoje eu sei disso. Às vezes vejo uma aula simples no YouTube e aprendo mais ainda! É você estudar o ISO, a velocidade… Essas são minhas dicas: você querer valorizar seu trabalho e evoluir”.
A história dele teve um início parecido com a de outros fotógrafos, pois começou a fotografar junto à galera da comunidade onde mora.
“Eu queria fazer uma escolinha pros moleques. Porque eu moro numa favela, numa vila, sabe?”
Com esse pensamento, o Léo começou a dar as imagens que fazia pra criançada da Escolinha da Enseada. De graça mesmo! Porque muitos surfavam, mas se desviavam para as drogas e fazendo sua parte ele influenciava o pessoal a pegar gosto pelo esporte. “Eu comecei a reunir os moleques. Tinha uma 300 pequena da Nikon e fui tirando foto! Eu tiro foto de graça, é uma escolinha social”, conta. A escolinha é um projeto sem apoio do governo que ele ajuda a tocar pra frente, onde recebeu os primeiros incentivos e teve suas fotos valorizadas. Hoje, ele é professor também e dá aulas de bodyboard pros alunos da comunidade.
Na época em que fez sua primeira venda, há um ano atrás, o Léo nem visualizava a oportunidade de ganhar uma grana com a fotografia de surf. Para ele, fazer fotos e receber por isso era coisa de revista, e quem trabalhava de pé na areia pelo Guarujá não tirava uma grana também! Até que um dia na Praia de Pernambuco, uma venda espontânea aconteceu e ele percebeu a oportunidade que tinha nas mãos: “Um dia um cara comprou e me deu cem reais! Eu fiquei ‘wow’, foi impressionante! Não achava que rolava disso”. Com o tempo, ele conheceu outros fotógrafos que levavam a parada a sério e pôde se aprofundar no aprendizado.
Quando questionado sobre o que o Fotógrafo do Mês representa, ele diz que visa o futuro e alega que ainda tem muito o que aprender. Mas não deixa os parceiros de lado e relembra os brothers com quem aprende diariamente, citando Daniel Cruz, Paulo Guadaluppe e Fabio Lopes. O reconhecimento é o que faz ele acreditar que ainda tem muito mais pela frente!
Po da hora parabens, me amarro, to começando agora.
Massa, Jefferson! Fique de olho no blog. Publicamos altas dicas para quem está começando 🙂